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Publicado : domingo, 12 de julho de 2015
08:52
Por Supermercado Oliveira

Transporte de amostras biológicas em Campinas é investigado pelo Cremesp

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) instaurou uma sindicância para investigar o transporte de amostras biológicas feito das unidades de saúde para o laboratório de análises de Campinas (SP), localizado no Complexo Hospitalar Ouro Verde. Em abril, o G1 flagrou o mesmo recipiente rotulado com as inscrições "vacina" e "urina", além de funcionários sem a roupa adequada para o trabalho.

Segundo a assessoria de imprensa do Cremesp, a atuação do conselho se limita à atividade de médicos, mas, caso nenhum desses profissionais tenha relação com as denúncias, a entidade pode encaminhar as informações reunidas na apuração para outros órgãos competentes. O prazo de investigação, aberta no fim de junho, varia entre 6 meses e 2 anos.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Serviço Público Municipal Campinas (STMC) Afonso Basílio Junior, que atua na área de saúde da entidade, afirmou que as irregularidades em relação a esse tipo de transporte continuam a ocorrer. Ele cita que faltam equipamentos de proteção, treinamento para os motoristas e veículos adequados para a realização do serviço, conforme regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Risco

De acordo com Basílio Junior, os trabalhadores usam veículos modelo Kombi, que são usados pela Vigilância Sanitária para autuações, no transporte. Ou seja, afirmou, não há isolamento entre o condutor e os materiais coletados, mesmo com o risco de infecção. "Se houver acidente, as amostras podem se misturar com o motorista", disse.

Basílio Junior mencionou, ainda, que os veículos não têm refrigeração adequada para transportar as amostras. A prefeitura informou que são colhidos cerca de 18 mil exames por dia na rede municipal de saúde.

 Por meio de nota, a Anvisa disse que contatou a Visa Estadual de São Paulo e Visa Municipal de Campinas sobre o caso da caixa rotulada com as inscrições "vacina" e "urina". Segundo a agência federal, a "confusão se deu devido à permanência de etiquetas de vacinas na caixa externa".

Prefeitura responde

A Prefeitura informou que desconhece a investigação do Cremesp. Em relação à denúncia de abril, a Secretaria Municipal de Saúde citou que, orientada pela Vigilância Sanitária, está executando um pacote de medidas de adequação. "Entre elas, o treinamento dos motoristas que trabalham no transporte de amostras e a sinalização externa dos veículos para indicar o transporte de material biológico", diz o texto enviado pela assessoria de imprensa.

A Saúde nega que os veículos para o transporte de amostras biológicas são os mesmos utilizados pela Vigilância em autuações. Ainda segundo informações da pasta, os materiais são transportados dentro de contêineres apropriados. "A respeito dos equipamentos de segurança, a secretaria informa que os funcionários recebem o material recomendado para o trabalho que executam", completa a nota.

Via G1

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